terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Página 8 - João Amaral

8 - João Amaral







João Amaral 

 João Amaral nasce em Novembro de 1966. Estreia-se em 1994, com Rui Carlos Cunha, pelas Edições Asa, numa adaptação para banda desenhada de A Voz dos Deuses, de João Aguiar. Colabora nas Selecções BD – 2ª Série, entre 1999 e 2000, com O Que Há de Novo no Império? e O Fim da Linha, um remake de O Comboio Apitou Três Vezes, de Fred Zinneman, passado numa aldeia portuguesa durante a viragem do milénio. Ganha uma menção no Festival da Sobreda, em 2002, na categoria de Novos Valores, com Game Over.

Em 2003, é um dos autores que participa no álbum Vasco Granja-Uma Vida, Mil Imagens, com Missão Quase Impossível, elaborada com o argumentista Jorge Magalhães. A mesma dupla fará Ok Corral, uma história de quatro páginas (assinando com os pseudónimos de Jhion e Zhion).

Nos anos seguintes, publica História de Manteigas, Bernardo Santareno – Fragmentos de uma Vida Breve e História de Fornos de Algodres, pela Âncora Editora. Durante dois anos, colabora no jornal Cruz Alta, com Isabel Afonso, em O Gui, a Nô... E Os Outros, sob o pseudónimo de Joca.

Em 2012, novamente pelas edições Asa, assinando como Jhion, lança com Miguel Peres, o álbum Cinzas da Revolta, passado em Angola, nos primeiros anos da guerra colonial. Em 2014, surge pela Porto Editora, a adaptação para banda desenhada do romance homónimo de José Saramago, A Viagem do Elefante. Já em 2017 publicou sob a chancela das Edições Esgotadas Museu Nacional Grão Vasco 1916 – 2016/Em Busca da Arte Perdida, um livro que narra os vários episódios que formam a história do museu ao longo de cem anos.

Em 2019, a propósito dos 25 anos do lançamento de A Voz dos Deuses, publicou uma nova edição desta obra pela editora Arcádia, desta vez mais consentânea com o original, ou seja a preto e branco.

Pelo meio, colaborou também em acções publicitárias, com revista A Rua Sésamo, fez postais de felicitações e ilustrações para livros, desde romances a manuais escolares. No seu blogue, entre inéditos que mostra, assinou desde 2010 (e durante vários anos), como Joca, a tira Fred & Companhia. Por fim, em 2013 ganhou no Festival Internacional de Banda Desenhada de Viseu, o troféu Animarte pelo conjunto da sua obra.


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